segunda-feira, 4 de abril de 2011

Lindo texto

"Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas.
Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas — se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso. Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.”

(Caio Fernando Abreu)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Amor em vão

Não consigo mais seguir adiante nessa farsa. E eu mais uma vez me enganei... Tentei me ludibriar, tentando me convencer que poderia mais uma vez amar. Não sei fingir amor. Estou oca por dentro. Não há uma esperança em mim nem por um momento. Sofro calada. Não espero nada, nem de mim, nem de ninguém. Continuo vazia.

Cansei

Estou cansada de mim mesma. Do que me tornei. Quero mudar meu figurino, minha fisionomia,  meu rosto pálido sem alegria, meu destino... Quero fazer coisas novas, sair da mesmice do dia a dia. Fugir da monotonia que minha vida se tornou. Quero mudar quem eu sou.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Passando o tempo

         Diante da loucura insensata de nossos dias mais vale tirar umas horas para deitar numa boa poltrona, ler um livro realmente interessante e se desligar do mundo. Mas, sem se esquecer de se trancar em casa e de desligar o telefone,  principalmente, o celular, claro! 

        Odeio ser interrompida quando estou fazendo algo que realmente me gratifica e me alimenta a alma. Adoro ler, escrever, perder-me em divagações.
        
        O tempo passa despercebido enquanto você digere mentalmente pedacinhos da sua vida, passada ou futura. E é assim que você se alimenta. De lembranças e de sonhos. Remoendo tristezas e revivendo as alegrias, reaprendendo a ser aquilo que você tentou ou  o que ainda não se tornou; errando uma ou duas vezes mais para que não venha a cometer o terceiro erro.

        Enfim, somos humanos. Lutamos diariamente para nos mantermos em pé, para conseguirmos um lugar no mundo, para termos aquilo que queremos e o que nos propomos. Muita gente, porém, perde sua vida porque fica o tempo todo só sonhando. Abstrações são apenas alimentos para as nossas realizações e não devem passar só de momentos. Nada mais.

     

O poder das palavras

Palavras ditas ao vento são palavras vazias que, vez por outra, voltam para nos atormentar na noite escura.
Não profira palavras em vão. Jamais.
Palavra é energia, é poder. Use-a para o bem ou para o mal, mas sempre consciente de que, mais cedo ou mais tarde, o que disser retornará a você.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Silêncio sepulcral

Não fala nada.
Apenas ouça.
Ouça o barulho do silêncio.
O vazio insistente.
A ausência de tudo.
A falta do que um dia foi
E do que nem virá a ser.
O nada absoluto.
A negação.
A solidão.
O absurdo silêncio gritante dos mortos.
A paz total.
A não presença.
O não ser.
A privação do som.
O silêncio sepulcral.
Minha abstenção.
Nenhuma palavra mais.
Sem voz.
Mudez.
De novo só.
Vazio mortal.

By Paty®

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Faz tempo

Faz tempo que não escrevo...
Sinto saudade
Das minhas palavras entrecortadas
Sempre tão entremeadas
de sentimentos em vão
Havia um tempo em que eu escrevia
Tão farta dos meus tormentos
Meus fantasmas iam e vinham
me assombravam os pensamentos
Sentia-me vazia no corpo
e minh’alma era só solidão
Hoje já não mais escrevo
mas também não choro, não

By Paty®

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A ilusão de ser amada

Ilusão é burrice. E burrice cega, tampa os ouvidos e emudece. Já fui burra um dia. Mas de repente, deu-se um estalo em minha mente e saí do transe. Só se ilude quem quer, essa é a verdade.

Sobre mães que dão seus filhos...

Li uma pergunta que me instigou a responder numa comunidade, da qual faço parte, no Orkut. A pergunta era simples: Você teria coragem de dar seu filho? Abaixo, segue minha resposta.

Ter coragem??? Para mim isso nada tem a ver com coragem, mas sim, e muito, com fraqueza. Essa idéia para mim é simplesmente absurda. Jamais daria meu filho para quem quer que seja, não importa o motivo ou a situação. E não me venha com esse papo furado de dificuldades financeiras, pois é só trabalhar, correr atrás. Vai vender limão numa esquina, vai lavar um chão, fazer faxina. Não há nada que um trabalho digno e honrado não possa resolver. Fraqueza sim! Dar um filho, porque não tem como sustentá-lo? Isso é papinho de quem quer se fazer de pobre coitada, para que tenham peninha dela... Engraçado! na hora do bem-bom na cama, não se fez de pobre coitada... Garanto que aproveitou muito bem. Pena que esse prazer não durou muito, não é mesmo? Então é bem simples. Quem não tem condições, que não tenha filho, que não saia transando por aí ou, então, que se planeje, se previna, ora. Muita gente acha que filho é brinquedo e sai por aí embarrigando e jogando os filhos pelo mundo afora. Não, não e não. Filho é coisa muito séria. Dar um filho para não assumir uma responsabilidade parece muito fácil, não? (Mais uma vez, volta a questão da responsabilidade, a mesma que essa mulher não teve ao engravidar... ) Não adianta dar um filho, pensando que vai se livrar de um "problema" porque a vida vai cobrar isso mais cedo ou mais tarde e pode contar que os juros e as correções cobradas por ela serão altíssimas e, provavelmente, impagáveis...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Todas as poesias abaixo transcritas são de minha própria autoria e fazem parte do livro ainda não editado "Pedaços de Mim", sendo-me, portanto, reservados os direitos autorais registrados na Biblioteca Nacional. Não copie obra alheia, sem autorização expressa do autor. Respeite o direito autoral. Obrigada.